domingo, 31 de maio de 2015

A ALDEIA MARROQUINA DE CHEFCHAOUEN

Uma vila azul... Ruas, calçadas, escadas, as casas, portas, janelas... 


Um lugar inspirador, onde a felicidade da leveza parece morar nas esquinas e onde é fácil sorrir...

 





Chefchaouen nasceu por volta de 1471, para abrigar mouros e judeus que vieram se refugiar das perseguições da Reconquista da Espanha. Naquele tempo, a aldeia era branca.

Na década de 1930, a vila entre montanhas voltou a ser refúgio de judeus, contra os horrores do nazismo. Foram esses moradores que passaram a pintar a cidade de azul - a cor que, no judaísmo, representa o céu, lembrando que todos podem viver uma vida de plena consciência espiritual.

A maioria das famílias judias que se refugiaram em Chefchaouen permaneceram na aldeia até 1948. Muitas, então, voltaram para Israel. Mas o lugar continuou azul... Simbólica ou não, a cor azul assegura, entretanto, mais conforto aos aldeões, pois mantém mais frios os interiores das casas, numa região onde comumente faz muito calor. 

   

Para alguns, hoje em dia, a cor significa também uma escolha que ajuda a espantar mosquitos... E entre o casario e as ruas que fazem lembrar águas claras e limpas, parece mesmo que insetos não chegam por ali...





Hoje há cerca de 40 mil habitantes em Chefchaouen. E os visitantes nem sempre chegam atraídos somente pelo azul da aldeia. É que, além de lindo e convidativo, o lugar é atração pelas grandes plantações de cannabis nas montanhas circundantes... 





Por essas e outras, todos que chegam à azul Chefchaouen dizem a mesma coisa: passar um tempo aqui faz você sorrir mais... Quem tem vontade de ir embora?...

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