domingo, 17 de dezembro de 2017
sábado, 9 de dezembro de 2017
DOCES AZUIS PARA COMBATER AS INJUSTIÇAS DE 2017.
Por que não?
Comece com brigadeiros. Sem culpa. Coma quantos quiser.
Devore!
E derreta-se com macarons...
Lambuze-se!
quarta-feira, 29 de novembro de 2017
MEU TEMPO ENTRE COSTURAS...
Índigo indolor
poesia de Valéria PazUso azul. Desbota-se a tristeza.Abuso do azul.Desabotoa-me a alma. Destoa-se, enfim, do gris.Casulo de sedase desfiando. Desafiando a manhã de casual beleza.
Gozo que azul brota.
Desejo que não terminano riso de que preciso. Não resisto. Azulo-me pelo infinito.Agradecimentos à Ana Lagoa e Valéria Paz. |
quarta-feira, 22 de novembro de 2017
ARTESANATO COM PEGADA DE DESIGN
Mais que costureira e muito além de artesã, a americana Erin
Wilson, que se considera detalhista ao extremo, mora e trabalha em uma casa construída à mão no Brooklyn, NY,
com seu parceiro Owen e três gatos. Na dança, fez a Escola Juilliard, ganhou prêmios e atuou por nove anos com o coreógrafo
David Neumann. Mas é fazendo colchas e estampando telas, em verdadeiros shows artesanais pós-modernos, que Erin tem aparecido muito nos últimos
meses. Suas peças tingidas à mão, desenhadas com imagens arquitetônicas e
intrincados jogos visuais de objetos, têm alcançado espaços de destaque na sua especialidade, como
o New England Quilt Museum, o Dairy Barn Arts Center e o National Quilt Museum.
sábado, 18 de novembro de 2017
AMOR AZUL
Quando o obscurantismo da intolerância nos ameaça, há de se soprar resistência aos quatro ventos.
As esculturas "Sob um céu", de Stephen Marr, estiveram ao longo da costa australiana durante a primavera deste ano de 2017, integrando uma exposição com obras especialmente projetadas para provocar os sentidos e interagir com a Natureza local. Imagem,© jessica wyld
As esculturas "Sob um céu", de Stephen Marr, estiveram ao longo da costa australiana durante a primavera deste ano de 2017, integrando uma exposição com obras especialmente projetadas para provocar os sentidos e interagir com a Natureza local. Imagem,© jessica wyld
domingo, 5 de novembro de 2017
ANSEIOS DE UM TEMPO DE DELICADEZA
Beleza
sonhadora no foco da pintura de Maximilian Lenz, artista vienense do século 19
(1860-1948). Da sua linguagem simbolista inicial, tornou-se cada vez mais
naturalista em suas expressões a óleo, aquarela, litografias e relevos em metal.
quinta-feira, 19 de outubro de 2017
JARDIM ZEN NA PAISAGEM CARIOCA
Pois é... No Rio de Janeiro
tão vilipendiado e servindo de tubo-de-ensaio para espalhar a violência que
mora nas raízes do golpe que nos vitima de norte a sul do Brasil desde o ano
passado, nesse Rio de Janeiro com sua população humilhada, sofrida e roubada em
seus direitos de trabalhadores, pois é, nele ainda sobra espaço para uma
instalação azul.
Usando como cenário natural
o Pão de Acúcar, o artista norte-americano
Daniel Arsham definiu sua mais recente instalação: um jardim zen japonês. Azul,
claro. E ele misturou diferentes materiais para chegar ao resultado final que,
numa reinterpretação de uma das tradições da cultura japonesa, sugere o local como refúgio para meditação e
contemplação.
Na obra, mescla de madeira,
areia, concreto, plantas e artefatos petrificados modernos para substituir a
ideia geológica de um lugar desse naipe, que costuma ser erguido com pedras.
Arte, performance, arquitetura, o Jardim Azul tenta reunir esses
conceitos na busca do melhor ângulo diante do Pão de Açúcar. A cidade, cunhada
de “maravilhosa” desde o Carnaval de 1904 – quando o elogio apareceu pela primeira vez numa terça-feira, na
página 2 do jornal O Paiz, no dia 16 de fevereiro daquele ano – precisa, hoje, muito mais do que um jardim zen!
Mas fica o registro em azul como um sinal benfazejo, quem sabe, de
que é possível, pela via da cultura e da arte, que a mítica da Cidade
Maravilhosa volte a nos fazer derramar amores por tão lindos recortes de céu,
mar e montanhas. Sem vergonhas e com o carioca vivendo livre e com dignidade,
não mais mergulhado na sujeira social que transfigurou o belo Rio de Janeiro...
VOLTEI, POR QUE NÃO?
Meu último post foi em setembro de 2015. E agora, em outubro de 2017, depois de tantas turbulências que me afastaram dos azuis, por estar vivendo uma era obscura e cinza no meu País, sem saber muito o porquê (mas me rendendo à necessidade de luz e cor...) resolvo voltar.
Preciso de ar, de luz, de águas claras e frescas me banhando, me reorganizando. Porque resisto. E porque a coragem me move, especialmente porque, apesar dos tantos desvios, descalabros e incertezas, eu acredito na perfeição da vida.
E porque adoro azuis.
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