quarta-feira, 29 de novembro de 2017

MEU TEMPO ENTRE COSTURAS...


            


      


           Índigo indolor 

              poesia de Valéria Paz









Uso azul. Desbota-se a tristeza.Abuso do azul.Desabotoa-me a alma. Destoa-se, enfim, do gris.Casulo de sedase desfiando. Desafiando a manhã de casual beleza. 










Gozo que azul brota.
Desejo que não terminano riso de que preciso. Não resisto. Azulo-me pelo infinito.







                              Agradecimentos à Ana Lagoa e Valéria Paz. 


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